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Empresas investem em técnicas para garantir produtividade

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER

Dia Nacional de Combate ao Câncer – 27 de Novembro

O Dia Nacional de Combate ao Câncer tem a finalidade de mobilizar a população quanto aos aspectos educativos e sociais no controle do câncer. Ampliando o conhecimento sobre tratamentos e, principalmente, sobre a prevenção da doença.

O câncer representa a segunda causa de morte no Brasil, perdendo apenas para as mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC). Neste ano, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) aponta para o surgimento, no Brasil, de cerca de 52.680 casos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em relação ao câncer da próstata, são estimados 60.180 novos casos entre brasileiros em 2012. Esses são os tipos de câncer que mais atingem as mulheres e os homens, respectivamente.

Para mudar esse cenário, o País tem investindo em ações e programas na luta contra a doença. Uma delas é o programa de Mamografia Móvel, que visa ampliar ainda mais a assistência de prevenção e diagnóstico do câncer de mama no País. Os mamógrafos móveis conseguem alcançar mulheres de regiões mais carentes, por meio de unidades terrestres e fluviais, como por exemplo, carretas e barcos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca os avanços obtidos com o programa. “O principal dado que nós podemos mostrar é que o esforço do Ministério da Saúde buscando a cooperação com os estados e municípios, gerou um aumento de 41% no número de mamografias realizadas pelas mulheres brasileiras na faixa etária recomendada no primeiro semestre deste ano comparado com o primeiro semestre do ano passado. Nós estamos garantindo um avanço importante, mas nós precisamos avançar muito para reduzir a brutal desigualdade que existe ainda no acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer no Brasil”, diz.

Para mais informações acesse o site da INCA: www.inca.gov.br/‎


Fonte: http://goo.gl/em9vaE

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

DIA MUNDIAL DO DIABETES

Hoje, dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. A data foi escolhida devido ao nascimento de Frederick Banting, que junto com Charles Best, foram os cientistas que descobriram a insulina em 1921. O logotipo do Dia Mundial do Diabetes é um círculo azul. Esse símbolo foi criado como parte da campanha de conscientização "Unidos pelo Diabetes” e adotado em 2007 para comemorar a aprovação da Resolução das Nações Unidas sobre o Dia Mundial do Diabetes. O seu significado é incrivelmente positivo. Em muitas culturas, o círculo simboliza a vida e a saúde. A cor azul representa o céu, que une todas as nações e simboliza a comunidade internacional do Diabetes. O tema do Dia Mundial para o período 2009-2013 é Diabetes: Educar para Prevenir.

Educação e Prevenção
O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento do diabetes: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. Além disso, pode ser necessário apoio psicológico. Como as consequências do tratamento são baseadas nas decisões tomadas, é de extrema importância que as pessoas com diabetes recebam educação de qualidade, ajustada às necessidades e fornecidas por profissionais de saúde qualificados.

Sem a educação em diabetes, os pacientes estão menos preparados para tomar decisões baseadas em informação, fazer mudanças de comportamento, lidar com os aspectos psicossociais e, por fim, não estar equipado o suficiente para fazer um bom tratamento. O mau controle resulta em prejuízo para a saúde e em uma grande probabilidade de desenvolver complicações.

O papel dos educadores em diabetes é essencial, juntamente com a equipe multidisciplinar. O educador faz com que a pessoa com diabetes monitore sua saúde com escolhas e ações baseadas em julgamento vindo da informação.

A maioria dos pacientes não tem acesso à educação em diabetes, devido a fatores como custo, distância e falta de serviços apropriados. Algumas nem sabem dos serviços existentes ou não estão convencidas dos benefícios que a educação em diabetes pode trazer. Esses pacientes podem achar, por exemplo, que a interação com o médico fornece toda a educação de que precisam. A campanha do Dia Mundial do Diabetes vai promover a importância dos programas estruturados de educação em diabetes como a chave para a prevenção e o controle, além de defender mais oportunidades para inserir educação em diabetes junto aos sistemas de cuidados em saúde e às comunidades.

Está faltando educação em diabetes especialmente nos países em desenvolvimento. Mesmo nos países desenvolvidos, muitas pessoas não conseguem ter acesso a ela porque não há educadores e centros em número suficiente para atender o número crescente de novos casos.

Sinais e Sintomas
O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como:
● Sede excessiva
● Rápida perda de peso
● Fome exagerada
● Cansaço inexplicável
● Muita vontade de urinar
● Má cicatrização
● Visão embaçada
● Falta de interesse e de concentração
● Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.

Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.

No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais frequente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

A Spaço Quality tem contribuído na promoção de qualidade de vida aos portadores da Diabetes, através da tecnologia mHealth – TecCare. Fornecendo total apoio e monitoramento aos usuários.

Saiba mais em:



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A SAÚDE BUCAL

Uma boa higiene bucal é uma das medidas mais importantes que você pode adotar para manter seus dentes e gengivas em ordem. Dentes saudáveis não só contribuem para que você tenha uma boa aparência, mas são também importantes para que você possa falar bem e mastigar corretamente os alimentos.
Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar geral das pessoas. Os cuidados diários preventivos, tais como uma boa escovação e o uso correto do fio dental, ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves. 
Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal e que ao se fazer prevenção estamos evitando o tratamento de problemas que se tornariam graves. 
Existem algumas medidas muito simples que cada um de nós pode tomar para diminuir significativamente o risco do desenvolvimento de cáries, gengivite e outros problemas bucais.
·         Escovar bem os dentes e usar o fio dental diariamente.
·         Ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as principais refeições.
·         Usar produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor.
·         Usar enxagüante bucal com flúor, se seu dentista recomendar.
·         Garantir que as crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água.
Dentes saudáveis: sete dicas fundamentais:

1 - A escova dental é a “atriz principal” desse filme e deve possuir cerdas macias, arredondadas e cabeça pequena, para não traumatizar bochecha e língua, e facilitar a limpeza dos dentes do fundo.

2 - A escovação deve ser feita idealmente três vezes ao dia. Porém, diante de impossibilidades, deve se caprichar mais na escovação noturna, antes de dormir, pois durante o sono, a temperatura da boca aumenta, a produção de saliva diminui e as bactérias proliferam.

3 - O fio dental ao lado da escova também é o “ator principal” indispensável à saúde bucal, pois remove os resíduos alimentares de áreas onde a escova não alcança. É recomendável passá-lo pelo menos uma vez ao dia, de preferência antes da escovação noturna. Se caso a gengiva sangrar, não pare, persista, pois após três dias a inflamação diminuirá e o sangramento não mais ocorrerá.

4 - Como “atores coadjuvantes” na limpeza, têm-se a pasta de dente e os enxaguatórios, mais popularmente conhecidos como bochechos. Ambos oferecem sensação de frescor, hálito puro, porém não substituem de maneira alguma a escovação mecânica. A pasta de dente deve ser usada em pequenas quantidades, pois a espuma excessiva dificulta a correta visualização dos dentes. Esqueça da onda de pasta da propaganda, a quantidade certa esta mais para um grão de areia. Lembre-se sempre: quem escova, como o próprio nome diz é a escova. Em caso de dúvida sobre pasta ou enxaguatório pergunte ao seu dentista.

5 - A dieta deve ser equilibrada e em horários regulares. Frutas, verduras, proteínas tem consumo quase liberado, já açúcares, alimentos ácidos, refrigerantes, guloseimas devem ser ingeridos com moderação.

6 - Os doces de preferência, devem ser ingeridos após a refeição principal, pois o aumento da salivação neutraliza os ácidos produzidos pelas bactérias. Ingerir um copo de água após a ingestão de doces e alimentos pegajosos, também ajuda a remover os restos de alimento aderidos ao dente.

7- Alem disso, existem os alimentos protetores e alimentos detergentes. Os alimentos protetores estão representados pelo leite, iogurte, queijo, pipoca salgada, milho, castanha de caju, amendoim, nozes, coco ralado e são responsáveis pela formação de uma barreira entre o dente e as bacterias, limitando a ação dos ácidos produzidos. Já os alimentos detergentes são representados pela maçã, pêra, cenoura, milho, entre outras frutas, legumes e verduras crus, capazes de limpar a superfície do dente, durante a mastigação. A limpeza acontece através do atrito do alimento com o dente, removendo restos. No entanto, deve-se lembrar que esses alimentos agem como detergentes, mas não substituem a limpeza pesada com a escova.

Fonte: http://goo.gl/2Yp3CZ

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

INCLUSÃO DO DEFICIÊNTE FÍSICO

A deficiência compreende-se que “é uma condição estruturante da pessoa”. A pessoa desenvolverá seu modo peculiar de ser conforme puder no decorrer de sua vida perceber e elaborar as experiências corpóreas e as relações interpessoais. (ALMEIDA et al, 2006).

O artigo 4º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, considera pessoa com de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias: Deficiência Física, Deficiência Auditiva, Deficiência Visual, Deficiência Mental, Deficiência Múltipla.

A pessoa com deficiência física é segundo o Decreto Federal nº 914/93, aquela pessoa que apresenta em caráter permanente, perdas ou anomalias de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que geram a incapacidade para o desempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal ao ser humano. (RAMALHO, 2006).

Desde 1991 existe uma lei no Brasil que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas portadoras de deficiências. A lei prevê que uma determinada quantidade de vagas, que varia de 2% a 5% do número total de funcionários, deve ser reservada para pessoas deficientes. (RAMALHO, 2006)

Atualmente, no Brasil, diversas normas protegem os deficientes físicos, dentre elas pode-se destacar:

• Lei n° 7.853/1989, posteriormente regulamentada pelo Decreto n° 3.298/1999: normas que protegem o deficiente físico;

• Lei nº 10.098, de 2000: Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida; • Lei n° 10.048 de 2000: Trata da prioridade de atendimento aos deficientes físicos, idosos e gestantes;

• Decreto n° 5.296/2004, conhecido como o decreto da acessibilidade;

• Decreto nº 6.949, de 25 de Agosto de 2009, assinado em Nova Iorque, em 30 de março de 2007, trata sobre dos direitos das pessoas com deficiência.

Em agosto de 2013, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado pode voltar a analisar, em caráter terminativo, o Projeto de Lei 118/2011, que já completou mais de dois anos de trâmites e até agora não foi prioridade para o Legislativo. O Projeto de lei altera a forma de preenchimento de quotas para pessoas com deficiência nas empresas brasileiras e muda o artigo de Lei 8.213/1991, que tem como objetivo permitir a contratação de profissionais com deficiências na condição de aprendizes. Caso seja votado e aprovado, empresas terão maiores chances de cumprir a legislação, contratando pessoas com deficiências físicas, auditiva, visual e mental.

O trabalho tem sido um meio dos deficientes superarem sua deficiência e conquistarem sua autonomia, já que é um meio da sua integração a sociedade. Além disso, o trabalho é uma fonte de honra, dignidade e possibilidade de exercício de cidadania.

O deficiente físico deve ser incluído socialmente inclusive no mercado de trabalho que é uma forma deles interagirem novamente com a sociedade e se sentirem úteis, apesar de inúmeras barreiras, hoje o deficiente se mostra animado a retomar sua vida e aposta no trabalho como uma forma de se manter ativo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 ALMEIDA, P. C.; ARAGÃO, A. E. de A.; FREITAG, L. M.; MACÊDO, K. N. de F. Barreiras arquitetônicas no percurso do deficiente físico aos hospitais de Sobral, Ceará Rev. Eletrônica de Enfermagem. Ceara, 2006.

Fonte: Observatório MTB - Cartilha de inclusão (http://www.mte.gov.br/observatorio/obs_pessoas_deficiencia.asp)

RAMALHO CE, Souza, Jr. Dificuldade da inclusão do Deficiente físico no mercado de trabalho. Revista Cientifica Eletrônica de Ciências Contábeis. 2006; IV (08).



DOUGLAS, de S. G. Acessibilidade ás pessoas com deficiência física e a convenção internacional de Nova Iorque. Revista da Unifebe (Online) 2012; 10 (jan/jun.):95-104

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

A história dos transplantes no Brasil tem início em por volta da década de 60, quando foi realizado, em 1964 o primeiro transplante renal.

Em 26 de outubro de 2000 era publicada, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 1183, que estabelecia mudanças no sistema de doação de órgãos. A partir de então, passava a vigorar a obrigatoriedade do registro da manifestação de vontade – “doador” ou “não doador” – das carteiras de identidade e de habilitação, o que posteriormente foi substituída pelo Registro Nacional de Doadores.

Não encontrando respaldo da sociedade, em 2001 foi sancionada a Lei nº.10.211, que restabelecia a obrigatoriedade de consulta à família para a autorização da retirada de órgãos/tecidos, portanto é muito importante que a pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique a sua família sobre o seu desejo.

O Brasil atingiu a marca de 23.397 transplantes em 2011, um número recorde. Em uma década, o país mais que dobrou o número de cirurgias - o aumento foi de 124% em relação a 2001, quando foram realizados 10.428 procedimento.

O Sistema Público de Saúde (SUS) é uma das maiores políticas públicas de transplantes de órgãos do mundo, pois financia mais de 95% dos transplantes realizados e também subsidia todos os medicamentos para todos os pacientes.

Os órgãos que podem ser transplantados são: o coração, os rins, o fígado, pulmões, pâncreas, intestino e timo. Os transplantes de tecido podem incluir: os ossos, tendões, córnea, pele, válvulas cardíacas e veias.

Para se tornar um doador é preciso conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas. 

 Quem não pode doar são:
Pacientes portadores de doenças que comprometam o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;
Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

Seja um doador:
Existem formas de se declarar um doador de órgãos. Dizer aos familiares é a mais importante, porque a lei brasileira exige o consentimento da família para a retirada de órgãos e tecidos para transplante, ou seja, a doação no Brasil é do tipo consentida. Se você tem um parente doador, respeite a vontade dele.

Outra maneira é entrar na página do programa Doar é legal e imprimir certidão que ateste essa vontade. Além disso, você pode compartilhar essa decisão no Facebook.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LEI No 10.211, de 23 de março de 2001.
PORTARIA Nº 1.183 de 25 de outubro de 2000.
G1.globo.com em 24/04/2012.
www.saude.gov.br

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

As Doenças Sexualmente Transmissíveis - DSTs são doenças infecciosas que podem ser transmitidas ou não através da via sexual, já a síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV) é decorrente da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana que pertence à classe dos retrovírus, comprometendo a funcionalidade do sistema imunológico do organismo humano. São doenças com alta magnitude e transmissibilidade que vem acontecendo qualquer classe social, sendo uma das causas de maior procura em serviços de saúde se tornando, portanto um problema de saúde pública. (1). 
As DST sempre tiveram significado importante para a saúde pública, mas eram consideradas de maneira tímida e até subestimadas pelas autoridades de saúde. Com o surgimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), ficou evidente a sua relevância enquanto fator de risco para a mesma, e desta forma passaram a ser reconhecidas e valorizadas pelas autoridades de saúde, comunidade científica e população em geral (2). 
Estima-se que 12 milhões de novos casos de DST ocorram por ano no país, e destes, apenas 30% procuram os Serviços de Saúde e os demais 70% optam pela automedicação e/ou procuram por atendimento em farmácias (3). 
As principais DSTs são infecção por: Chamydia Trachomatis, blenorragia ou gonorreia; infecção por Trichomonas vaginalis, herpes genital, sífilis, HIV (vírus da imunodeficiência humana) e HPV (papiloma vírus humano). 
Todas as pessoas que perceberem algo diferente em seu corpo devem procurar um médico para evitar o desenvolvimento e agravamento da doença. Cada DST tem um medicamento específico, por isso não se deve buscar remédios com amigos ou em farmácias. Apenas o médico tem condições de dizer o tipo de DST, já que existem muitas com sintomas parecidos. 
Nenhuma estratégia pode livrar a pessoa de todas as DSTs, porém a prevenção é a melhor remédio medidas para diminuir o risco, como: 
O uso consistente da camisinha é o meio mais seguro de se prevenir contra o HIV/AIDS e contra outras doenças sexualmente transmissíveis; 
O uso de seringas e agulhas não devem ser compartilhadas; Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do vírus da AIDS (o HIV) e, em caso de resultado positivo, ser orientada sobre os seus direitos e os de sua criança, sobre a importância de receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde antes, durante e após o parto, para controlar a doença e prevenir a transmissão do HIV para o seu filho; 
Além das vacinas que hoje estão disponíveis como da Hepatite B e alguns tipos de HPV.

Referência Bibliográficas:
(1)     BARBOSA, S. P., SILVA, N. S. R., CORDEIRO, L.P. Conhecimento e Comportamento sobre DST?AIDS entre acadêmicos do curso de enfermagem do centro universitário do leste de Minas Gerais. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.1-Jul./Ago. 2009
(2) Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST/AIDS/ Manual de controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). 3ª ed. Brasília, 1999.    
(3) Gir E, Moriya TM, Costa JC, Duarte G, Oliveira MHP, Bueno SMV, Tavares MSG. Estudo das condutas adotadas por balconistas de farmácias frente a casos relatados de gonorréia. Rev Med 1991; 24 (1):15-25.        

terça-feira, 27 de agosto de 2013

GRUPO DE CONSCIÊNCIA & DESENVOLVIMENTO


IMERSÃO EM QUALIDADE DE VIDA


AÇÕES DOS PSICÓLOGOS NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL


Entre os séculos XIX e XX surgiu nas organizações a psicologia com a finalidade de atender as necessidades das indústrias e da ideologia administrativa. (JACQUES, 1999).

A psicologia Industrial resumia-se inicialmente as atividades de recrutamento, seleção e, por vezes, em treinamento de pessoal, com o desenvolvimento de testes psicológicos e serviços de consultoria a indústrias, que objetivassem um maior controle sobre o trabalho e a lógica de produção em massa. (JACQUES, 1999).

Após a Segunda Guerra Mundial, levou os industrialistas a procurarem outros meios que objetivassem o incremento na produção, surgindo então investimentos em programas visando o bem-estar físico dos colaboradores. Mais tarde tornou-se necessário ampliar esta visão para o bem-estar social e mental do trabalhador, levando em consideração as potencialidade individuais. (SPINK, 2004).

O papel do psicólogo organizacional é aplicar princípios e métodos oriundos da Psicologia a questões relacionadas ao trabalho humano, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral do trabalhador, a sua satisfação em relação ao trabalho que realiza e, por conseguinte, na promoção da saúde, na integração dos funcionários, na comunicação da diretoria e funcionário, e atua na busca de um atendimento às necessidades do homem e um maior rendimento do trabalho. (MAGALHÃES, 2010).

Dentro das organizações os psicólogos atuam em três distintas dimensões segundo Adriano (2012):
  1.  Psicologia do Trabalho (comportamento humano no trabalho): mercado de trabalho; análise de trabalho; desemprego; desempenho e fatores; saúde/estresse no trabalho.
  2. Psicologia Organizacional (interação entre comportamento no trabalho e organização): atitudes, percepções, emoções; motivação e satisfação; liderança, processos decisórios; gestão, poder e conflito; cultura organizacional; processos de mudança.  
  3. Gestão de Pessoas (ações individuais e coletivas de forma congruente com os objetivos e missões organizacionais): recrutamento e seleção; educação e treinamento; avaliação do desempenho; planos de carreira; desenvolvimento gerencial.

Atualmente dentro das organizações, os psicólogos atuam estabelecendo estratégias e consultoria para os vários escalões da empresa; na busca de objetivos de curto, médio e longo prazo, identificando e propondo soluções para os conflitos e/ou problemas que envolvem os seus recursos humanos.

Bibliografia:
JACQUES, M. da G. Psicologia social contemporânea. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
SPINK, M J. Das disputas necessárias para pensar a psicologia na modernidade tardia. In. Psico. Vol. 35, n.1, jan./jun. 2004.
MAGALHÃES, K. A importância da psicologia organizacional no atual mercado de trabalho. Artigo: A Tribuna da Região UBAITABA, set. 2010.

ADRIANO, Rosana. Psicologia Organizacional e do Trabalho Definições. Artigo para www.rhportal.com.br, out/2012.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ASSÉDIO MORAL

A autora, HIRIGOYENl (2009) define assédio moral no trabalho como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

Nas relações de trabalho é um dos problemas mais sérios enfrentados pela sociedade atual.

Ele é fruto de um conjunto de fatores, tais como a globalização econômica predatória, que vislumbra do lucro da produção, marcada pela competição agressiva e pela opressão dos trabalhadores através do medo e da ameaça. (BONILHA, 2004).
Por violar a garantia constitucional de um meio ambiente do trabalho sadio e equilibrado, além de agredir a dignidade da pessoa humana do trabalhador, atingindo seus atributos pessoais, tais como, imagem, saúde, liberdade, intimidade, honra e boa fama, ingressando na seara do dano moral; enfim, concluímos que o assédio moral viola direitos e garantias fundamentais, tutelados pelo ordenamento jurídico constitucional (CF/88, art. 5º, inc. X).  (ALKIMIN, 2008).

O assédio moral pode causar diversos danos ao trabalhador, são elas:

• Depressão, angústia, estresse, crises de competência, crises de choro, mal-estar físico e mental;

• Cansaço exagerado, falta de interesse pelo trabalho, irritação constante;

• Insônia, alterações no sono, pesadelos;

• Diminuição da capacidade de concentração e memorização;

• Isolamento, tristeza, redução da capacidade de se relacionar com outras pessoas e fazer amizades;

• Sensação negativa em relação ao futuro;

• Mudança de personalidade, reproduzindo as condutas de violência moral;

• Aumento de peso ou emagrecimento exagerado, aumento da pressão arterial, problemas digestivos, tremores e palpitações;

• Redução da libido;

• Sentimento de culpa e pensamentos suicidas;

• Uso de álcool e drogas, e tentativa de suicídio.

Já para as organizações, os danos causados pelo assédio moral são sentidos na queda da produção e da qualidade, podendo gerar, rotatividade de trabalhadores, aumento de ações judiciais pleiteando direitos trabalhistas e indenizações em razão do assédio sofrido.

Lembramos que, quando um diagnóstico de doença ocupacional ou acidente de trabalho for comprovado por perícia médica, demonstrando que este ocorreu em função de desequilíbrio mental e/ou físico desencadeado em decorrência do estresse, constrangimento ilegal e abusos cometidos pelo empregador ou seus prepostos, onde originariamente o obreiro exerceu suas atividades laborais, estaremos diante de um exemplo clássico de assédio moral trabalho. (CALADO, 2012).

O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo: sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assunto.

Referência Bibliográfica:

ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio moral na relação de trabalho. 2 ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2008.


Hádassa Dolores Bonilha. Assédio moral nas relações de trabalho. Campinas: Russel, 2004, p. 37)

HIRIGOYEN, Marie-France. Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Trad. Rejane Janowitzer. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

AMIZADES NO TRABALHO?


O ser humano não se desenvolve sozinho, conforme Zimerman (2007) “o ser humano é gregário, e ele só existe, ou subsiste, em função de seus inter-relacionamentos grupais”.

Em suas relações, o homem busca agregar-se com pessoas que apresentam as mesmas afinidade e preferências.

Segundo, Bezerra e Correia (2008) somos pessoas formadas a partir dos mais diversos valores e concepções onde procuramos o tempo todo desenvolver nossas relações da melhor forma.

Nos dias atuais sabe-se que os colaboradores convivem mais com seus colegas de trabalho do que com sua própria família. Com o estreitamento destas relações, faz surgir relações sólidas como casamento, ou mesmo inimizades, influenciando no ambiente corporativo.
O ambiente, influencia as relações interpessoais, no qual um clima de confiança mútua, cooperação e coleguismo é um terreno fértil para o desenvolvimento de relações positivas e duradouras, beneficiando assim colaboradores e instituição. (CHANLAT, 2006, p.27)

A administração destas relações é de suma importância para empresa, pois espera-se que nada interfira no clima organizacional, muito menos gerar algum dano para o negócio.

Então, sabendo que conviver com o outro não é uma tarefa fácil, dentro de sua organização saiba respeitar as diferenças individuais, aja de forma cortês, com disponibilidade e atenção a todas as pessoas com quem se relaciona independentemente de seu cargo. Desta forma o ambiente organizacional se tornará agradável favorecendo o resultado do trabalho e das relações interpessoais, podendo gerar amizades duradouras.

Referências: 

BEZERRA, A C S; CORREIA, A P T B. A aplicação de técnicas de dinâmica de grupo na mediação dos conflitos intragrupais na superintendência de recursos humanos na Alepe. Especialização em Gestão Pública e Legislativa. Universidade de Pernambuco, Recife, 2008.

CHANLAT, Jean-François. Os indivíduo nas organizações. São Paulo: Atlas, 2006.
  

ZIMERMAN, D.; OSÓRIO, L. C. (Orgs.). Como trabalhamos em grupo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1977.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

MUSICOTERAPIA NAS EMPRESAS?

Nos dias de hoje, as organizações vivem desafios competitivos constantemente, onde o foco é o resultado. Nesta visão torna-se fundamental que as organizações assumam não só o papel de produtoras de bens, mas também que sejam responsáveis pela saúde integral de seus Recursos Humanos, ou seja, qualidade de vida de seus trabalhadores para garantir assim sucesso em suas ações.

Com este cenário, uma prática pioneira e inovadora surge para apoiar as organizações; a Musicoterapia Organizacional que se define como: “é a potencial aplicação da música para apoiar e desenvolver equipes de trabalho, e melhorar as relações em ambientes de trabalho e grupos profissionais.” (BRUSCIA, 2000).

O objetivo principal da Musicoterapia dentro das empresas é o de desenvolvimento das relações intra e interpessoais dos colaboradores; para melhorar, manter ou recuperar o bem-estar no ambiente de trabalho, garantindo integração e desempenho do trabalho em equipe, bem como a valorização da organização.

A musicoterapia organizacional pode ainda contribuir para: o aumento da produtividade, reduzir o absenteísmo, melhorar a capacidade de comunicação, reduzir o estresse, favorecer a liderança participativa e desenvolver novas habilidades e estratégias no trabalho e ainda melhor a qualidade de vida dos colaboradores.

Esta técnica é realizada por profissional habilitado/formado em musicoterapia o qual aplica as técnicas e metodologia definido por Bruscia,2000, Improvisação, Recriação Musical, Composição e experiências Receptivas, dentre outras técnicas grupais direcionadas ao trabalho.

Para as empresas que investem em seus colaboradores apresentando uma postura preventiva, pois valorizam a saúde e investem no seu capital humano; a musicoterapia é uma técnica que visa agregar no contexto organizacional.

Fonte:

BRUSCIA, Keeneth E. Definindo Musicoterapia. 2.ed., Rio de Janeiro: Enelivros, 2000

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A VISÃO DO HOME OFFICE




 Na década de 90 o chamado Home Office, surgiu nos Estados Unidos, no Brasil a prática ainda se apresenta em processo de desenvolvimento dentro das organizações.
                          
Jack Nilles (1997) definiu o Home Office como: “qualquer forma de substituir as viagens relacionadas com o trabalho mediante a utilização de tecnologias da informação como, telecomunicações e computadores; mover o trabalho dos trabalhadores ao invés de mover os trabalhadores ao trabalho”.

Para OIT - Organização Internacional do Trabalho, o home Office é “a forma de trabalho efetuada em lugar distante do escritório central e/ou do centro de produção, que permita a separação física e que implique o uso de uma nova tecnologia facilitadora da comunicação”.

Vantagens

Para o colaborador: diminuição do tempo de deslocamento, diminuição do estresse devido os congestionamentos; redução de custos com vestuário, transporte e até refeições; diminuição de horas desperdiçadas com os intervalos no trabalho; mais tempo com a família e mais tempo para o lazer melhorando assim sua qualidade de vida.

Para a empresa: aumento da produtividade, pois o trabalhador reduz as horas desperdiçadas com intervalos e reuniões desnecessárias; redução de custos com diminuição de instalação, equipamento, mobiliário, materiais, espaço para o escritório, garagem; flexibilidade de contratos em regime especial (horário flexível, meio de período, prestação de serviço); recrutamento mais eficiente e objetivo.

Desvantagens

Para o colaborador: isolamento social e profissional; redução das oportunidades profissionais dificultando a ascensão no plano de carreira; problemas com a adaptação familiar a nova rotina de trabalho; falta de legislação específica; vício ao trabalho devido por prolongar sua jornada de trabalho diária.

Para a empresa: maior dificuldade em controlar e supervisionar o trabalho; resistência a mudanças, pois o gestor tradicional pode sentir sua gerência enfraquecida; diminuição do foco na empresa; risco de segurança e confidencialidade da informação; dificuldade na implantação de uma nova missão na empresa.

Conclusão


A implantação do Home Office dentro das organizações requer um olhar cauteloso, pois existem pontos que devem ser revistos como: a falta de legislação que pode acarretar para empresa processos judiciais. Mas os inúmeros benefícios como: independência de tempo e espaço para realização de inúmeras atividades, diminuição do trânsito e poluição, melhora da qualidade do colaborador, o torna atrativo para ambas as partes envolvidas (colaborador e empregador).


segunda-feira, 20 de maio de 2013

DORMIR BEM MELHORA A QUALIDADE DE VIDA E AUMENTA A SENSAÇÃO DE BEM ESTAR


Acordar cedo, manter jornadas de trabalho que se estendem noite adentro e viver uma rotina acelerada. A combinação destes fatores é normalmente a responsável por noites curtas, com poucas horas bem dormidas e acúmulo de cansaço. 
Especialistas alertam para a importância de dormir bem para a manutenção da qualidade de vida e do bem-estar.
Segundo a neurologista e especialista em sono do Hospital das Nações, Olga Fustes, hábitos como ingestão de bebida alcoólica, café e refrigerantes, assistir programas ou filmes de ação e praticar exercícios físicos próximo ao horário de deitar podem comprometer a qualidade do sono. “Geralmente, quem não dorme bem apresenta irritabilidade, cansaço, dificuldade de concentração e bastante sonolência durante o dia. Isso pode afetar tanto os relacionamentos pessoais quanto os profissionais”, comenta a neurologista.
Segundo ela, as temperaturas elevadas são outro fator que influencia o sono. Por isso, a despedida do verão facilita o ato de dormir. “As variações do clima realmente afetam mais o organismo, especialmente no calor, pois quanto mais alta a temperatura do corpo, maior a dificuldade para dormir”. Entretanto, quando o sono não vem mesmo no inverno, é importante ficar atento a outros problemas que podem ser responsáveis. “Insônia, ronco e apneia – quando a respiração para por até um minuto – também fazem com que o portador sofra para ter uma boa noite de sono. No caso da insônia, em geral os motivadores são estresse e ansiedade. Mas, assim como o ronco e a apneia, ela pode ser combatida com tratamentos diversos”, explica a médica.
Confira dicas da doutora Olga Fustes para ter uma boa noite de sono:
- Mantenha o quarto sempre silencioso, escuro e com uma temperatura agradável;
- Utilize pijamas confortáveis, condizentes com a estação do ano;
- Evite agitações antes de dormir;
- Aproveite o momento para esquecer problemas ou situações que não serão resolvidas durante a noite;
- Cada organismo necessita de uma determinada quantidade de horas de sono. É importante que você conheça o seu corpo e procure dormir sempre o tempo necessário para descansá-lo. Em geral, esta quantidade varia entre 6 e 7 horas diárias, mas o ideal é sempre manter a qualidade do sono profundo, aquele em que a mente realmente relaxa.

Fonte: http://www.paranashop.com.br