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Empresas investem em técnicas para garantir produtividade

terça-feira, 26 de março de 2013

8 MOTIVOS PARA COMER CHOCOLATE


Foi-se o tempo em que o chocolate não tinha vez em um cardápio saudável. Sua matéria-prima, o cacau, é rica em substâncias benéficas e hoje até os cardiologistas aprovam seu consumo. Coma sem culpa, mas saiba que há maneira e hora certas para saboreá-lo

Diz a lenda que há muito, muito tempo o deus dos ventos roubou uma árvore dos céus e a ofereceu aos homens. Seu fruto, o cacau, foi usado em rituais sagrados e séculos depois se transformou em um produto que pode mesmo ser considerado divino: o chocolate. Afinal, ele faz bem à saúde como poucos. Ele tem vantagens que vão desde ajudar a ter um coração mais forte até prevenir problemas durante a gravidez. 

Só que, para desfrutar de maravilhas como essas, é preciso comer chocolate na quantidade certa e — atenção — na hora certa. "Não existe consenso, mas acredita-se que 6 gramas diários já seriam suficientes para melhorar a saúde", afirma a engenheira de alimentos Cláudia Degáspari, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ou seja, basta um quadradinho. Às vezes, os pesquisadores indicam quantidades um pouco maiores, mas nunca mais do que 30 gramas diários, ou um pequeno tablete. 

O horário em que se come também faz diferença em alguns casos. Os melhores períodos são a manhã e o final da tarde.  Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição estes horários são ideias, pois ocorrem os picos de secreção de cortisol, o hormônio do estresse. Quando consumida em jejum, a delícia aplaca a fome e contribui para o emagrecimento. Aqui vale um alerta: não adianta apostar nas versões ao leite ou branca. Quanto mais amargo o chocolate, maior a concentração de flavonoides, substâncias antioxidantes do cacau responsáveis pela proteção contra doenças. Seria necessário pelo menos o triplo de tabletes ao leite para ter o mesmo benefício de uma barrinha amarga. O problema é que, assim, também viriam triplicadas as calorias, as gorduras, o açúcar...

Segue abaixo alguns motivos para comer chocolate: 

1. Combate o mau humor 
Para isso, só o cheiro já basta. "Ao sentir o aroma de chocolate, os participantes relataram menor estresse e maior satisfação. Algumas atividades cerebrais relacionadas ao estado de alerta foram reduzidas", explica Neil Martin, professor de psicologia. Além disso, o cacau contém uma substância conhecida como feniletilamina, que, quando ingerida, manda de fato o mau humor embora. "É a mesma envolvida na química da paixão, e a sensação produzida, claro, é ótima", diz Cláudia Degáspari, da UFPR. O chocolate tem também alto teor de magnésio, mineral que age como regulador do humor, equilibrando os níveis dos neurotransmissores serotonina e dopamina, envolvidos no bem-estar.

2. Diminui a ameaça de pré-eclampsia 
Durante a gravidez, 5% das mulheres sofrem com uma espécie de hiperativação do sistema inflamatório, doença conhecida como pré-eclampsia, que também causa elevação da pressão arterial. Já se sabe que algumas substâncias podem reduzir os riscos desses episódios. Um trabalho da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mostra um consumo menor de chocolate entre as gestantes que desenvolveram a doença. "É possível que o chocolate amargo interfira no processo inflamatório", sugere Nelson Sass. "Porém, estudos mais abrangentes são necessários antes de um consenso." Enquanto isso, só não vale abusar para não ganhar quilos demais ao longo dos nove meses.

3. Favorece o emagrecimento
Comer um tablete amargo pela manhã, ainda em jejum, aumenta a saciedade e propicia a perda de peso. A descoberta vem de uma turma de cientistas dinamarqueses, da Universidade Real de Copenhague. No estudo, os participantes que consumiram chocolate amargo antes do café da manhã com o passar das horas sentiram menos fome que o restante da turma, que saboreou um tablete ao leite. "A diferença na ingestão de calorias ao longo do dia chegou a 15%", diz a nutricionista Lone Brinkmann, que conduziu o trabalho. Por enquanto, não se sabe o mecanismo exato que promoveria tal sensação. "Talvez o sabor forte da versão amarga regule a fome ou, ainda, a maior quantidade de cacau atue impedindo o rápido esvaziamento do estômago", especula. Por outro lado, vale reforçar, como se trata de um alimento calórico, não se pode abusar da quantidade.

4. Atenua a cirrose hepática 
O chocolate amargo combate o aumento da pressão arterial no abdome, que pode atingir níveis perigosos em pacientes com cirrose. "A inclusão do alimento com 85% de cacau no cardápio diário é capaz de reduzir a hipertensão portal, no abdome, diminuindo o risco de sangramento provocado pelo rompimento de vasos sanguíneos na região", descreve Mário Guimarães Pessoa, hepatologista e vice- presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia. "O efeito ocorre rapidamente, apenas 30 minutos após a ingestão", completa. Quem como chocolate branco não tem as mesmas vantagens. Isso porque o benefício, também nesse caso, se deve aos flavonoides — encontrados principalmente no tipo amargo. Essas substâncias químicas ajudam a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos, o que facilita a circulação.

5. Reduz a pressão arterial 
Após acompanhar mais de 19 mil pessoas entre 35 e 65 anos por uma década, cientistas alemães chegaram a uma conclusão deliciosa: aqueles que comem cerca de 7 gramas de chocolate por dia são menos propensos à hipertensão. A quantidade equivale a um quadradinho de chocolate amargo. "Há evidências de que os flavonoides aumentam a elasticidade dos vasos sanguíneos, por incentivarem a produção do óxido nítrico", justifica o epidemiologista Brian Buijsse, que assina o trabalho do Instituto Alemão de Nutrição Humana. Esse gás, presente na circulação, relaxa as paredes dos vasos, facilitando o fluxo sanguíneo — por isso, diminui a pressão arterial. Mas há um porém: "É preciso cortar algum alimento calórico para inserir o chocolate na dieta. Ou o aumento de peso anulará os benefícios", ressalva o pesquisador.

6. Mantém o coração forte Os problemas cardíacos podem atingir pessoas de qualquer idade e, cada vez mais, aparecem na faixa dos 30 anos. Mas, se consumido moderadamente, o chocolate pode retardar danos no sistema cardiovascular. Mulheres que ingerem o do tipo amargo entre uma vez por mês e duas vezes por semana são menos suscetíveis a disfunções no coração quando comparadas com aquelas que não comem a delícia. A conclusão é de um estudo com 31 mil voluntárias saudáveis realizado pela Universidade Harvard em parceria com uma instituição sueca, o Instituto de Medicina Ambiental. "As substâncias do chocolate, além de promoverem dilatação dos vasos sanguíneos, reduzem a inflamação causada pelos radicais livres, que podem financiar problemas cardíacos", explica o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, presidente do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

7. Baixa a resistência à insulina
Sabia que existe uma tribo indígena no Panamá que consome chocolate tanto quanto nós, brasileiros, comemos arroz com feijão? "E a incidência de diabete entre os índios kuna, como são conhecidos, é bem menor do que em outras populações", aponta Marcus Bolívar. Não é difícil entender por quê. Um trabalho italiano, da Universidade de L’Aquila, demonstra que ingerir 100 gramas de chocolate amargo, todos os dias, reduz a resistência à insulina — e, assim, menos açúcar fica circulando no sangue. "Por isso, o chocolate com alta concentração de cacau poderia ser indicado aos diabéticos. Porém, seria imprescindível verificar a quantidade de açúcar no produto escolhido", alerta o cardiologista. Senão, mais uma vez, os benefícios se perderiam, já que esse ingrediente é um verdadeiro veneno para os portadores do distúrbio.

8. Previne o derrame 
Uma revisão de estudos feita na Universidade McMaster, no Canadá, é incisiva: comer chocolate pelo menos uma vez por semana reduz o risco de derrame e acelera a recuperação de pacientes que tiveram isquemia cerebral. Uma das pesquisas avaliou 44 mil pessoas, e as que consumiram uma porção de chocolate por semana apresentaram uma probabilidade 22% menor de sofrer um AVC. Em outro trabalho, apontou-se que comer 50 gramas por semana diminui em 46% o risco de morrer em caso de acidente vascular. "Tudo indica que, mais uma vez, o benefício se deve aos flavonoides, que são antioxidantes e conseguem dilatar os vasos sanguíneos", diz a médica Sarah Sahib, que coordenou o trabalho. Segundo ela, é preciso fazer mais pesquisas antes de recomendar o alimento como salvador da massa cinzenta. Mas, enquanto esperamos por isso, podemos saborear uma barrinha amarga. Que tal?

Fonte: http://abr.ai/13GdcNO

segunda-feira, 4 de março de 2013

TECNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA REDUZIR A ANSIEDADE





Pare e respire fundo. Suspire de alívio. Nessa breve pausa, deixando o ar entrar e sair completamente de seu corpo, você compensou, mesmo que apenas por alguns segundos, um hábito que a maioria das pessoas tem sem se dar conta: respirar mal.
A respiração é feita em dois compartimentos do corpo: a caixa torácica e a cavidade abdominal. Ao utilizar apenas a parte peitoral, há menos ventilação do pulmão, com gasto energético maior.
Pessoas com problemas respiratórios usam essa respiração mais superficial como um mecanismo de compensação à rigidez das musculaturas peitoral e costal e ao diafragma encurtado, que diminuem a mobilidade das costelas e a capacidade de ventilação do pulmão. Mas mesmo as pessoas saudáveis, nos dias de hoje, adotam um padrão respiratório deficiente.
Entre as causas disso, aponta o fato de as pessoas ficarem por muito tempo sentadas em posições que comprimem o abdômen e o uso de roupas apertadas, que limitam o movimentação do diafragma.
A respiração correta permite uma maior troca gasosa (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico) entre os alvéolos pulmonares e as veias e artérias. Com mais oxigênio, as células trabalham melhor, garantindo a boa atividade de todas as funções orgânicas.
Além dessa qualidade básica, a boa respiração traz outras vantagens, como desacelerar os batimentos cardíacos, baixar a pressão arterial e diminuir a ansiedade e as respostas orgânicas ao estresse.


TÉCNICA DE YOGA PARA RESPIRAR CORRETAMENTE

RESPIRAÇÃO NASAL E BUCAL

Uma das primeiras lições da respiração é destinada a ensinar como se respira pelo nariz e como se corrige a pratica comum de respirar pela boca.
Infelizmente em nossa sociedade, em todos os níveis sociais, pessoas respiram habitualmente pela boca.
Não deveria ser necessário dizer que o método normal de respiração é o de tomar o ar através das fossas nasais.
Cuidadosas experiências científicas mostram que pessoas que têm o hábito de respirar pela boca, têm debilitado com maiores chances de contrair doenças contagiosas, infecções, problemas nos órgãos respiratórios.
Outra conseqüência da respiração bucal é que as passagens nasais, devido a sua relativa inação, não se conservam limpas, ficando, portanto, expostas as enfermidades locais.
O aparelho protetor ou filho dos órgãos respiratórios consiste unicamente nas fossas nasais. Quando se faz respiração pela boca, nada existe no organismo que filtre o ar detendo o pó ou qualquer outra substancia em suspensão.
Além do mais, essa respiração defeituosa deixa o ar frio para os órgãos, ocasionando muitas vezes a inflamação dos órgãos respiratórios.
Lembre-se: a boca não oferece proteção aos órgãos respiratórios e que o ar frio, o pó, as impurezas e os germes penetram sem obstáculos por aquela porta sempre aberta.

OS QUATRO MÉTODOS DE RESPIRAÇÃO

1)  RESPIRAÇÃO ALTA: Enche somente a parte superior dos pulmões.
Esta forma de respiração é chamada no ocidente de respiração clavicular. Aquele que respira por essa maneira levanta as costelas, as clavículas e os ombros, contraindo ao mesmo tempo o abdômen, o qual impede toda a massa intestinal contra o diafragma, que, por sua vez, também se levanta. Esse modo de respirar somente emprega a parte superior do peito e dos pulmões, que é a menor e, por conseqüência, apenas uma parte mínima de ar neles penetra.
Alem disso quando o diafragma se levanta, não pode ter expansão naquela direção.
Este processo exige o máximo de esforço para obter o mínimo de benefício. A respiração alta é, sem dúvida, a pior forma de respirar que se conhece e exige maior dispêndio de energia com menor soma de proveito. Infelizmente esse método de respiração é o mais utilizado no Ocidente.

2)  RESPIRAÇÃO MÉDIA: enche apenas a parte média e uma porção da parte superior.
Este método de respirar é conhecido como respiração intercostal, Embora menos defeituosa que a respiração alta, é muito inferior à baixa e à yogui completa.
Na respiração média, o diafragma sobe, o abdômen contrai-se, as costelas levantam-se ligeiramente e o peito dilata-se parcialmente. Esta respiração também é muito comum, porém, insuficiente.

3)  RESPIRAÇÃO BAIXA: enche a parte inferior e média dos pulmões:
Este sistema é muito melhor que os precedentes e, há alguns anos ela vem sido difundida no ocidente com varias denominações: respiração abdominal, respiração profunda, diafragmática, etc.
Ainda que muitas autoridades ocidentais falem e escrevam como sendo o melhor e mais perfeito método de respiração, os yoguis sabem que não é senão uma parte do sistema que eles empregam já há séculos e que conhecem com respiração completa.

4)  RESPIRAÇÃO COMPLETA YOGUI (Prana – Kriyâ):
O homem respira utilizando somente uma terça parte de sua capacidade pulmonar. Como respirar é sinônimo de viver, concluiremos imediatamente que, respirando deficientemente, reduzimos nossa vitalidade a um terço do que seria normal e desejável.
Os hábitos antinaturais, inclusive o vestuário incômodo, os alimentos inadequados, o tumulto mental e emocional em que vivemos mergulhados, impede-nos de respirar normalmente e absorver a quantidade mínima de oxigênio e Prana indispensável à manutenção da vitalidade física.
Podemos dividir o pulmão em três secções distintas: a parte baixa, situada imediatamente acima do diafragma, a parte média e a alta.
Se considerarmos que o pulmão tem forma semelhante a uma pêra, podemos verificar que a parte baixa é a de maior volume. Pois bem, o homem só respira utilizando a parte média.
Além de absorvemos, com essa maneira de respirar, muito menor quantidade de oxigênio, também recolhemos pouca quantidade de Prana, tornando-nos, na maioria das vezes, enfermiços, nervosos e deprimidos, sem vitalidade e sem energia e sujeito, portanto a todo tipo de doenças.
É evidente que qualquer método que encha completamente o espaço pulmonar será de grande valor para o homem, porque lhe permitirá absorver oxigênio em maior quantidade e armazenar uma maior soma de Prana.
Essa respiração contém tudo o que há de bom na alta, na média e na baixa, sem os defeitos e prejuízos. Ela movimenta todo aparelho respiratório, cada célula de ar e cada músculo respiratório.
Todo organismo respiratório obedece a este método de respirar; e, com menor gasto de energia, obtém-se a maior soma de energia. A capacidade de o peito alcançar seus limites normais, realizando suas funções naturalmente.
Uma das características deste método consiste no fato dos músculos respiratórios entrarem em completo funcionamento, ao passo que as outras formas de respirar utilizam-se só de uma parte desses músculos.
Estudadas as características especiais dos quatro métodos de respiração, notaremos que a respiração completa compreende todos os aspectos benéficos dos outros três métodos, alem das vantagens que resultam da ação combinada da parte superior e média do peito com a região diafragma e do ritmo normal por forma obtido.

A técnica é a seguinte:

Inspiração (Puraka): Lançar suavemente o abdômen para fora enquanto vai absorvendo lentamente o ar, de maneira a permitir que a parte baixa dos pulmões fique completamente cheia. Sem interromper a inspiração, comprimir o abdômen, de modo a encher a parte média. No final da inspiração, com um pequeno esforço, contrair ao máximo a barriga, enquanto levanta ligeiramente os ombros, enchendo assim a parte alta.
Retenção (Kumbaka): Com o abdômen recolhido ao máximo, conter a respiração.
Expiração (Rechaka): Afrouxando paulatinamente o ventre, começar a baixar os ombros, esvaziando a parte alta. Em seguida ir esvaziando a parte média e terminar com um recolhimento total do abdômen, permitindo assim o esvaziamento completo da parte baixa.
Imaginar que todos os males, toxinas, fatores indesejáveis e preocupações estão sendo expelidos juntamente com o ar expirado.
Com a prática da respiração completa, o diafragma contrai-se durante a inalação e exerce uma leve pressão sobre o fígado, estomago e outro órgãos, a qual, em combinação com o ritmo dos pulmões, atua como uma suave massagem destes órgãos, estimulando seu funcionamento normal.
Cada inalação colabora no exercício interno e assiste à produção de uma circulação normal nos órgãos de eliminação e nutrição.
Na respiração alta e média, os órgãos perdem o beneficio dessa massagem interna, tonificando o organismo.
Todo órgão ou parte do corpo que não se exercita, se atrofia gradativamente e deixa de funcionar devidamente, e a falta do exercício interno, produzido pela ação diafragmática, conduza enfermidade desse órgão ou parte do corpo.
Esta técnica é de total importância para adquiris ou manter a saúde.