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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

As Doenças Sexualmente Transmissíveis - DSTs são doenças infecciosas que podem ser transmitidas ou não através da via sexual, já a síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV) é decorrente da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana que pertence à classe dos retrovírus, comprometendo a funcionalidade do sistema imunológico do organismo humano. São doenças com alta magnitude e transmissibilidade que vem acontecendo qualquer classe social, sendo uma das causas de maior procura em serviços de saúde se tornando, portanto um problema de saúde pública. (1). 
As DST sempre tiveram significado importante para a saúde pública, mas eram consideradas de maneira tímida e até subestimadas pelas autoridades de saúde. Com o surgimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), ficou evidente a sua relevância enquanto fator de risco para a mesma, e desta forma passaram a ser reconhecidas e valorizadas pelas autoridades de saúde, comunidade científica e população em geral (2). 
Estima-se que 12 milhões de novos casos de DST ocorram por ano no país, e destes, apenas 30% procuram os Serviços de Saúde e os demais 70% optam pela automedicação e/ou procuram por atendimento em farmácias (3). 
As principais DSTs são infecção por: Chamydia Trachomatis, blenorragia ou gonorreia; infecção por Trichomonas vaginalis, herpes genital, sífilis, HIV (vírus da imunodeficiência humana) e HPV (papiloma vírus humano). 
Todas as pessoas que perceberem algo diferente em seu corpo devem procurar um médico para evitar o desenvolvimento e agravamento da doença. Cada DST tem um medicamento específico, por isso não se deve buscar remédios com amigos ou em farmácias. Apenas o médico tem condições de dizer o tipo de DST, já que existem muitas com sintomas parecidos. 
Nenhuma estratégia pode livrar a pessoa de todas as DSTs, porém a prevenção é a melhor remédio medidas para diminuir o risco, como: 
O uso consistente da camisinha é o meio mais seguro de se prevenir contra o HIV/AIDS e contra outras doenças sexualmente transmissíveis; 
O uso de seringas e agulhas não devem ser compartilhadas; Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do vírus da AIDS (o HIV) e, em caso de resultado positivo, ser orientada sobre os seus direitos e os de sua criança, sobre a importância de receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde antes, durante e após o parto, para controlar a doença e prevenir a transmissão do HIV para o seu filho; 
Além das vacinas que hoje estão disponíveis como da Hepatite B e alguns tipos de HPV.

Referência Bibliográficas:
(1)     BARBOSA, S. P., SILVA, N. S. R., CORDEIRO, L.P. Conhecimento e Comportamento sobre DST?AIDS entre acadêmicos do curso de enfermagem do centro universitário do leste de Minas Gerais. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.1-Jul./Ago. 2009
(2) Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST/AIDS/ Manual de controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). 3ª ed. Brasília, 1999.    
(3) Gir E, Moriya TM, Costa JC, Duarte G, Oliveira MHP, Bueno SMV, Tavares MSG. Estudo das condutas adotadas por balconistas de farmácias frente a casos relatados de gonorréia. Rev Med 1991; 24 (1):15-25.